Não é de hoje que as mulheres têm conquistado, a cada dia, mais e mais espaço no mercado empreendedor. Não é novidade alguma que o empreendedorismo feminino tem inclusive funcionado como uma ferramenta de equiparação na igualdade entre os gêneros, à medida que alcançam posições mais relevantes no mercado.
Nos últimos anos, as mulheres vem angariando o papel de protagonistas no universo do empreendedorismo brasileiro. Segundo um estudo conduzido pelo Sebrae, e pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Anuário do Trabalho nos Pequenos Negócios, desde 2017 as mulheres superaram os homens na abertura de empresas e já são maioria entre os trabalhadores com carteira assinada nos pequenos negócios. Atualmente, existem ao menos 24 milhões de empreendedoras no Brasil, número pouco menor do que o do universo masculino, que é de 25,4 milhões. Entre os pequenos negócios iniciados nos últimos três anos e meio, as mulheres lideram o ranking com 14,2 milhões em relação aos homens, que somam 13,3 milhões.
Além disso, dados da consultoria McKinsey revelaram, recentemente, que empresas com liderança feminina aumentam em 21% as chances de conquistar bons resultados, porque elas são detalhistas e possuem visão sistêmica e analítica do negócio como um todo. Além disso, desenvolvem relações interpessoais muito bem, o que é, diga-se de passagem, uma vantagem competitiva atualmente para o mercado.
Para as mulheres que pensam em empreender, em 2019, a primeira dica é: Conheça o cenário. Defina qual é a finalidade do negócio, qual é a missão do estabelecimento e qual é o seu posto no plano.
Depois, defina as visões e as metas. Pense em atrativos, novidades, parcerias que podem deixar o seu negócio robusto para atrair investidores. Engaje uma equipe que acredita no seu negócio. Tenha força e crie planos B, C e D para manter uma margem de erro para os primeiros empecilhos que aparecerem em sua nova empresa.